Vamos começar!
Depoimento de Nalva Ferreira:
Este
fórum me fez um desafio, pensar em minhas experiências com a leitura e a
escrita, algo que realmente nunca havia analisado, depois de muita
reflexão percebi que esse processo não se deu como o da maioria, pois só
me dei conta que gostava de ler na faculdade, não que não tenha lido
antes, pois a leitura sempre fez parte da minha vida, desde pequena
passava tardes lendo, pois não havia tantas opções como hoje em dia
(redes sociais, celulares e etc.)
Acreditava que lia por não
ter mais o que fazer, já que naquela época os pais não nos permitiam
sair sozinhos com os amigos, mas na faculdade compreendi que a leitura
não era para preencher tempo, mas para aproveita-lo, com algo que fosse
realmente importante, pois assim como o Antonio Candido, acredito que "a
literatura desenvolve em nós a quota de humanidade na medida em que nos
torna mais compreensivos e abertos para a natureza, a sociedade, o
semelhante", então nos tornamos seres melhores com as lições e verdades
aprendidas nos livros, "porque ele nos abre para mundos novos, ideias e
sentimentos novos, descobertas sobre nós mesmos, os outros e a
realidade" assim como destaca Marilena Chaui.
Para finalizar
minha experiencia nada convencional, deixarei um trecho marcante do
Contardo Calligaris: "A literatura é um meio de aprender a sonhar a
própria liberdade", frase que me acompanhará a partir de agora.
Depoimento de Maria de Lourdes:
Relembrar as experiências de leitura é voltar a um passado simples e
feliz. Somos quatro irmãs e um irmão temporão, as duas irmãs mais velhas
estudavam no período da manhã, e eu e a mais nova estudávamos à tarde.
A escola ficava no sítio do nosso tio, e almoçávamos em sua casa que ficava ao lado. Era uma longa caminhada da nossa casa até a escola.
O meu primeiro contato com a leitura e a escrita foi a inesquecível cartilha “Caminho Suave”, com a qual fui alfabetizada. Em uma única sala de aula, a professora Luzinete ensinava para as quatro séries iniciais do ensino fundamental. Outra lembrança de leitura e escrita são as aulas de primeira comunhão, que aconteciam concomitantemente com as aulas, onde fazíamos cópias e leituras de orações e cantos.
Minhas primeiras experiências com livros foram: “O Cachorrinho Samba” de Maria José Dupré, “O Tronco do Ipê” de José de Alencar, e “Meu Pé de Laranja Lima” de José Mauro de Vasconcelos. Esses livros foram conseguidos com o esforço dos meus pais, pois não havia biblioteca na escola.
Não posso deixar de citar as histórias contadas pelos mais velhos, em visitas que aconteciam sempre ao entardecer, que fazia despertar em cada um de nós a magia da imaginação.
A escola ficava no sítio do nosso tio, e almoçávamos em sua casa que ficava ao lado. Era uma longa caminhada da nossa casa até a escola.
O meu primeiro contato com a leitura e a escrita foi a inesquecível cartilha “Caminho Suave”, com a qual fui alfabetizada. Em uma única sala de aula, a professora Luzinete ensinava para as quatro séries iniciais do ensino fundamental. Outra lembrança de leitura e escrita são as aulas de primeira comunhão, que aconteciam concomitantemente com as aulas, onde fazíamos cópias e leituras de orações e cantos.
Minhas primeiras experiências com livros foram: “O Cachorrinho Samba” de Maria José Dupré, “O Tronco do Ipê” de José de Alencar, e “Meu Pé de Laranja Lima” de José Mauro de Vasconcelos. Esses livros foram conseguidos com o esforço dos meus pais, pois não havia biblioteca na escola.
Não posso deixar de citar as histórias contadas pelos mais velhos, em visitas que aconteciam sempre ao entardecer, que fazia despertar em cada um de nós a magia da imaginação.
Depoimento de Maria Graziela:
Adorei
o depoimento de Contardo Calligaris, quando disse "Ninguém é capaz de
inventar uma vida a partir de nada. A vida é inventada a partir de uma
combinatória de sonhos que já foram sonhados. A literatura é um meio de
aprender a sonhar a própria liberdade."
A partir do que ele
disse, fiquei relembrando minha experiência leitora e recordei que,
quando criança, minha mãe e minha avó me contavam muitas histórias que
elas conheciam. Histórias da bíblia, histórias antigas , contos de
princesa e príncipe. Eu amava ouvi-las! Também, aos domingos de manhã,
minha mãe sempre me levava à igreja e ali eu tinha o contato com o mundo
surpreendente da leitura da bíblia. Foi uma experiência tão boa que
hoje pratico com o meu filho de três anos e tento transmitir, ainda,
para os meus alunos.
Quando cresci um pouco mais, tive contato com outro universo de leitura, em que adorava ler os livros do Monteiro Lobato e a coleção Vagalume. Depois passei a gostar de pequenos romances e, na adolescência, aprimorei minhas leituras e passei a viajar pelo mundo dos clássicos.
Hoje, além de revistas e jornais, gosto de ler, também, livros de autoajuda, os quais ganho do meu irmão, que é também é um leitor assíduo.
Quando cresci um pouco mais, tive contato com outro universo de leitura, em que adorava ler os livros do Monteiro Lobato e a coleção Vagalume. Depois passei a gostar de pequenos romances e, na adolescência, aprimorei minhas leituras e passei a viajar pelo mundo dos clássicos.
Hoje, além de revistas e jornais, gosto de ler, também, livros de autoajuda, os quais ganho do meu irmão, que é também é um leitor assíduo.
Parabens pelo trabalho meninas :)
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